De repente, mais que de repente, cessou a caça, sentou na praça, ficou sem graça.
olhou pro tempo, sentiu o vento, calou-se um tento, pesou o momento.
encarou um tanto, soltou o manto,
imaginou um pranto, e se virou pra dentro.
De repente, mais que de repente, tirou a botina, esqueceu a rotina, pariu a rima, virou-se à esquina.
Enquanto espiava, sangrava a cor, perdia a dor, criava o clima.
E traçou um fim, talvez dois, sim, e se desfez do mim.
achou a flor, de tom carmim, e desenhou o seu jardim.
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